quarta-feira, 12 de novembro de 2008
As vezes o contentamento é tanto que eu poderia expor ele em uma bienal, com champanhe à vontade, retratos e lirios por todos os lados. Eu poderia criar a minha semana farroupilha, aprenderia a ser mais humanitária e deixaria de lado toda e qualquer hostilidade. Eu poderia nunca mais frequentar a escola, faria uma greve de fome, e atravessaria o Oceano Atlantico em uma piroga. Eu poderia ser o sonho erótico de alguem, mas tão pouco deixaria de ter meus próprios desejos. Eu até faria um bolo de chocolate com muito chantily desde que alguem prometesse que não me deixaria comê-lo por inteiro. Logo, eu poderia ir até a revistaria mais perto, e comprar aqueles catálagos onde só tem mulheres magras, bonitas e com os cabelos ao vento. Nesse momento eu trucidaria minha gula, e prometeria entrar em regime, o mesmo que acabaria na primeira sexta-feira. Tanto faz a forma com a qual eu ocuparia os meus dias, se eu estaria sozinha ou não, se eu ainda fosse a mesma de sempre ou se mudaria o todo momento, o importante mesmo é deixar que o sol entre pela janela, e que bata na cara quando eu apontar porta a fora. Entãão, topas atravessar o Oceano Atlantico comigo?
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